O desafio de ensinar matemática aos nossos alunos que já tem um preconceito que a disciplina é muito difícil não tem sido fácil. Eles estão errados? Acreditamos que não. Nossos estudantes são submetidos a uma velha e enfadonha rotina escolar de decoreba. A escola precisa ser prazerosa e eficaz, duas coisas que ela não é.
Pesquisa realizada com 342 alunos nos 8º e 9º Anos na referida escola em 2015, revelou que 22,50 % dos alunos no ano de 2014 foram reprovados em matemática e 75,50 % consideram a disciplina como a que eles têm mais dificuldade para aprender.
Hoje as crianças já nascem conectadas. Bebês que mal aprenderam a andar já sabem destravar smartphones. Meninos e meninas que ontem descobriram o bê-a-bá hoje já estão postando no Facebook e compartilhando fotos no Instagram.
Diante desse cenário, no qual cada dia uma distração diferente é criada, é inevitável o surgimento de um embate com o modelo de educação básica vigente no Brasil, que há mais de meio século se mantém dentro das mesmas diretrizes, sem nenhuma evolução concreta à vista.
O que é preciso entender é que a educação, hoje, precisa adquirir um novo formato, no qual a comunicação não seja mais unilateral, e sim uma conversa de mão dupla. O aluno precisa se engajar não somente com o professor, como também com seus colegas de classe. A tecnologia pode e deve facilitar este trabalho, instigando a troca de informações e conhecimento, além de fornecer uma análise mais completa e precisa de cada estudante.
Durante 19 anos lecionei matemática no Ensino Fundamental II de forma tradicional - copia, explica, faz exercício e avalia. Já vinha a anos percebendo que os alunos não aprendiam e no muito ficavam na média. Não tinha formação metodológica nem muito menos tecnológica para iniciar uma mudança e somente em 2015 iniciei um processo de mudança.
Insatisfeito com os resultados obtidos pelos alunos, resolvemos iniciar em 2015 uma mudança utilizando das Metodologias Ativas e tecnologias.
Aguarde próximo diário.
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