O que o ser humano mais teme na vida é a mudança. Medo de perder o que se tem o que se conseguiu o que se alcançou, por algo incerto que poderá ser melhor ou não. Temos medo de arriscar, medo de percorrer um novo caminho quando já estamos habituados ao nosso!
Temos medo de nos vir a arrepender de ter mudado, de ter escolhido algo diferente, de começar do zero. Mas o que a maioria das pessoas não percebe é que é muito pior arrependermo-nos por algo que não fizemos do que por algo que fizemos! Pois assim vivesse numa incerteza de se teria sido o melhor a fazer ou não, e nos perseguirá até ao fim da nossa vida. Eu quero que quando chegar ao fim da minha vida, não viva em solidão, e espero do fundo do coração pois deve ser muito triste uma pessoa arrepender-se de coisas que não fez e podia ter feito. As vezes por falta de coragem, por medo, por receio por uma série de factores mas que poderia ter sido feito. Atenção não falo em fazer coisas loucas, ou experimentar algo que nada trás de bom.
Não temam a mudança, não temam o caminho mais difícil, o caminho mais fácil trás uma felicidade utópica ao contrario que no caminho complicado após ultrapassarmos vários obstáculos e chegarmos ao fim teremos a felicidade verdadeira que vivera em nós durante o tempo que o nosso coração quiser!
Claro que a mudança as vezes pode ser para pior, tem que ser bem ponderada, mas não temos que ter receio e se acharmos que é o melhor para nós é seguir em frente. Se correr mal pelo menos arriscamos, fizemos algo para nos pôr melhor e aprenderemos a ver melhor as situações.
Quando a mudança é favorável, teremos a certeza de que foi a escolha certa sentiremos bem com nós próprios e teremos uma visão um pouco diferente da vida e de tudo.
A habituação que o ser humano cria em relação a tudo é terrível para uma vivência saudável, pois muitas vezes se esquecem os sonhos, a felicidade a alegria por medo de mudar e perder algo que se tem seguro.
Texto: Daniel Lorureiro
Resolvi publicar este texto depois de uma acalorada discussão na escola Manoel de Barros sobre formação de turmas de alunos tendo como critério o nível de aprendizagem. Lembrando que a maioria dos professores apoia esta proposta.
Viver em segurança com medo de buscar o desconhecido é viver na pobreza. Quem quer somente o conhecido acaba se acostumando com pouco, com um horizonte medíocre e sem perspectivas.
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