A prioridade na escola não é a aprendizagem dos alunos, mas satisfazer os interesses de quem a faz. Temos escolas no município de Baraúna onde o professor trata o aluno como débil mental, professor com problemas mentais dando aulas e professor que escreve o conteúdo no quadro e ao terminar com sua breve explicação diz que só não aprendeu quem é burro. Qual é o aluno que terá a coragem de fazer uma pergunta a esse professor para depois ser zombado pelos colegas? Muitos bons profissionais são usados para substituírem outros em escolas do município que é de responsabilidade do Estado enquanto os que deveriam ir não vão.
Tudo que é feito na escola é para o benefício dos seus funcionários, nunca do aluno. Vejo alunos da escola Manoel de Barros que precisam usar os computadores para pesquisa e a direção, em alguns casos, não deixa porque não tem um funcionário para acompanhar esse aluno. Enquanto isso há funcionários que entram e saem da escola o dia e hora que quer e a direção não tem nem o trabalho de saber por que não veio ou o que ele está fazendo. Se a prioridade fosse o aluno a direção já teria tomado as devidas providências, mas como a prioridade é a política da boa vizinhança não se exige cumprimento de horário e tarefa, com exceção dos professores que se não cumprirem com horário as faltas são descontadas no final do mês.
Como teremos uma escola para os alunos se ela é pensada para os seus funcionários? Tudo que for feito na escola deve está em função do aluno. Todos os que trabalham na escola devem se adaptar aos alunos e não estes aos funcionários. Não existe escola sem aluno, por isso é que ele deve ser o centro de toda ação de uma escola.
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