domingo, 16 de dezembro de 2007

Escola sendo usada para o comércio

A presença de vendedores de enciclopédia de qualidade duvidosa está sendo rotineira nas escolas do município de Baraúna. Geralmente o vendedor chega á sala de aula e faz uma rápida exposição (mais ou menos 2 minutos), sem mostrar o que está vendendo, e depois pede aos alunos para preencher um pedaço de papel com o nome e endereço.

Como essas enciclopédias não servem absolutamente para nada, eles não expõem em sala de aula com medo dos professores questionarem e colocar em dúvida o que estão vendendo. Como alguns professores já perceberam a malandragem pedem que os alunos não preencham o bilhete ou se preencherem que coloquem endereços inexistentes.

Por mais de duas vezes os professores da Escola Manoel de Barros pediram a direção da escola para antes desses vendedores se dirigirem às salas de aulas que faça uma entrevista apurada sobre o que eles estão vendendo, mas infelizmente a direção não tem feito.

Temos essa preocupação porque nossa escola é composta, em sua maioria, por alunos de origem pobre e pais analfabetos e por isso são presas fáceis de serem enganadas. O pior é que vários alunos nos contam que esses vendedores dizem que as enciclopédias foram indicadas pela escola, ou seja, estão usando o nome da escola para vender enfeites de estantes. Como o computador é uma ferramenta que atrai a atenção dos alunos, principalmente dos que não o possuem, os vendedores incluem na venda DVD´s de diversos assuntos, e assim como as enciclopédias os alunos não usam.

A divulgação de livros na escola é importante para incentivo à leitura, mas não a divulgação de enfeites de estantes. Por isso é preciso que os pais de alunos fiquem atentos a esta prática e exijam que a direção da escola de seu filho não permita esta prática.

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