A idéia de que só mais recursos resolve a vergonha da educação brasileira está desconstruído. Há escolas com menos recursos que conseguem resultados muito melhores do que as que recebem mais recursos. Está provado também que alunos de professores que participam dos chamados cursos de atualização não têm desempenho melhor do que aqueles que assistem aulas de educadores que não fizeram os cursos. Podemos tomar como exemplo o município de Baraúna - RN. Da mesma forma se percebe que o professor quando faz uma especialização, mestrado ou doutorado tem na melhoria salarial a única motivação. Não seremos hipócritas em achar que o professor não deva ter esse propósito, mas não deveria ser o único. Além disso, deveria pensar também na melhoria do seu fazer pedagógico.
Tempos atrás percebia que o professor, mesmo ganhando pior do que hoje e lecionando em uma escola com pouca infra-estrutura, conseguia formar alunos muito melhor do que hoje. Atualmente, algumas escolas possui mais recursos, comparando com tempos antes do Fundef/b, estão mais equipadas, a maioria dos professores possuem curso superior e mesmo assim não conseguimos obter os mesmos resultados. A maioria dos profissionais da educação tem no salário a sua principal motivação, e a aprendizagem do aluno ficando em segundo plano.
Felizmente o professor ainda é o profissional que pode fazer a diferença na educação, mas não é o que está acontecendo. O professor pode fazer a diferença se ele estiver motivado. A fonte do entusiasmo está dentro de cada pessoa. No entanto, cabe a cada professor acionar esse "botão mágico" em seu coração. Mas, sem dúvida, o ambiente de trabalho e a valorização do profissional são fatores que podem ajudá-lo a acionar esse botão.
Como se motivar em um ambiente dominado pelo clientelismo e injustiças com os que pelo menos cumprem horário? O ambiente de trabalho é de essencial importância no desempenho de um profissional e não é o que temos na maioria das nossas escolas. O que predomina são professores insatisfeitos com o salário que ganham; pessoas recebendo sem trabalhar; valorização com horas adicionais ou gratificações de pessoas descomprometidas e ameaças de diretores com professores que não pagam suas aulas dentro de um prazo estabelecido pela Secretaria de Educação, enquanto isso outros faltam quando querem e não são exigidos a pagar suas faltas; punição aos que fazem críticas e sugerem mudanças, alunos desmotivados e apatia das pessoas que podem e tem o dever de mudar essa situação.
Felizmente o professor ainda é o profissional que pode fazer a diferença na educação, mas não é o que está acontecendo. O professor pode fazer a diferença se ele estiver motivado. A fonte do entusiasmo está dentro de cada pessoa. No entanto, cabe a cada professor acionar esse "botão mágico" em seu coração. Mas, sem dúvida, o ambiente de trabalho e a valorização do profissional são fatores que podem ajudá-lo a acionar esse botão.
Como se motivar em um ambiente dominado pelo clientelismo e injustiças com os que pelo menos cumprem horário? O ambiente de trabalho é de essencial importância no desempenho de um profissional e não é o que temos na maioria das nossas escolas. O que predomina são professores insatisfeitos com o salário que ganham; pessoas recebendo sem trabalhar; valorização com horas adicionais ou gratificações de pessoas descomprometidas e ameaças de diretores com professores que não pagam suas aulas dentro de um prazo estabelecido pela Secretaria de Educação, enquanto isso outros faltam quando querem e não são exigidos a pagar suas faltas; punição aos que fazem críticas e sugerem mudanças, alunos desmotivados e apatia das pessoas que podem e tem o dever de mudar essa situação.
Só poderemos motivar os profissionais da educação quando formos justos com os que são comprometidos com uma educação de qualidade. Para isso se faz necessário a elaboração de um plano de carreira que valorize o profissional com capacidade técnica e comprometido com as mudanças necessárias na educação, capacitação continuada de todos os profissionais da educação e uma proposta concreta e consistente das Secretarias de Educação dos municípios para a melhoria dos índices educacionais.
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