Segundo o Unicef, com a pandemia pode haver redução de até 20% nas taxas de matrículas na educação básica.
Em pesquisa realizada este ano com quase 400 estudantes na escola Manoel de Barros 12,20% responderam que a vontade é não estudar mais este ano e 31,20% estão desmotivados para os estudos.
O que fazer então?
✓ a busca pelos estudantes que desistiram das aulas remotas;
✓ o contato frequente com as famílias; e
✓ a articulação dos diferentes órgãos públicos como assistência social, saúde, Ministério Público e educação.
Não sei se é por falta de divulgação por parte da secretaria municipal da educação, mas em Baraúna-RN desconhecemos esforços efetivos na execução de um plano para diminuir o abandono escolar.
Em reuniões com professores, coordenação pedagógica e direção temos defendido, até de forma contundente, as ações citadas acima, porém os esforços não tem surtido efeito já que de uma semana para outra observamos o aumento do abandono dos alunos com as aulas remotas. Como não houve uma estratégia inicial de evitar o abandono, trazê-los de volta está e ficará mais difícil. Prevemos que a principal causa pelo insucesso é a luta solitária das escolas de um problema que não é só delas.
Com a decisão do Estado do Rio Grande do Norte de retorno às aulas presenciais só em 2021 a busca por esses alunos tornou uma questão urgente e imprescindível.
A desconexão da secretara municipal da educação com outros entes públicos, que tem responsabilidades também com o problema, só tem contribuído com o abandono escolar e esgotamento dos esforços e o psicológico dos professores, coordenadoras e gestores escolares.
Diante desse enorme desafio as escolas continuarão sozinhas nessa batalha?
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