- O desanimado - não chega a ser relapso, mas falta-lhe o brilho do entusiasmo pelo que faz;
- O saudosista - desempenha a contento suas tarefas, mas para ele escola boa era a de antigamente, hoje haveria apenas ensino do “faz de conta”;
- O critiqueiro - antenado em leis e portarias sobre educação, só enxerga o lado negativo da realidade;
- O alienado - meio camaleônico, está de bem com todos, não toma partido; para ele educar é fazer a vontade dos alunos;
- O policial-terrorista - sempre do lado da direção, é disciplinado ao extremo, exige que os alunos decorem conteúdos, espalhando medo, ameaçando com notas baixas ou com provas que não buscam avaliar aprendizado;
- Celetista - dá aula em diversas escolas, não tem interesse pelos problemas da escola e do aluno; como não cria raízes na instituição, também não deixa saudades por onde passa; ensina mas não educa;
- Bico - é um dos tantos que atuam em diversas frentes e empregos. Para uns trata-se de necessidade e para outros lecionar é questão de prestígio e projeção;
- Ideologizador - faz discursos e pregação. Não perde uma oportunidade de mostrar sua visão do mundo e da política ou é engajado em movimentos sociais, se definindo de esquerda, ou adota postura oposta, de cunho moralista;
- Autoritário - dominador, entende que cabe só a ele tomar decisões. “Por lei, em sala de aula, gozo de autonomia, aqui quem manda sou eu”.
- Expressor - é aquele professor que dá aulas-magnas, fala o tempo todo, um discurso que encanta os alunos, mas que não permite interrupções, perguntas ou dúvidas, ele é o show. Ao final do curso, os alunos (que adoravam suas aulas e shows) se dão conta de que não há assunto para avaliação, de que nada aprenderam.
Fonte: Unicamp
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