No mês de outubro do corrente ano será realizado em todo o Brasil a Prova Brasil, que somados a outras informações das escolas resulta no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica(IDEB). Na última avaliação, ano de 2007, Baraúna revelou índices vergonhosos quanto à aprendizagem dos alunos, principalmente no que se refere à Leitura e produção de texto e cálculos simples de matemática. A escola Manoel de Barros é a pior escola na avaliação do Ministério da Educação. Essa classificação deve-se ao pior desempenho obtido nas séries finais do ensino fundamental (6º ao 9º Ano).
O pior não é ser considerado a pior escola do município na avaliação do Ministério da Educação, mas não ter um Plano Estratégico e uma equipe comprometida e capacitada para recuperar pelo menos a qualidade que tínhamos antes da escola ser preenchida por professores graduados. Quando a escola era composta, em sua maioria, por professores só com o nível médio, nossa educação era melhor. Isso é a prova contundente de que muito mais do que ter pessoas com títulos a escola precisa de pessoas comprometidas. Infelizmente é o que está faltando em nossa escola. A deficiência pedagógica dos professores, ditos leigos, era superada com muito trabalho e comprometimento.
O pior não é ser considerado a pior escola do município na avaliação do Ministério da Educação, mas não ter um Plano Estratégico e uma equipe comprometida e capacitada para recuperar pelo menos a qualidade que tínhamos antes da escola ser preenchida por professores graduados. Quando a escola era composta, em sua maioria, por professores só com o nível médio, nossa educação era melhor. Isso é a prova contundente de que muito mais do que ter pessoas com títulos a escola precisa de pessoas comprometidas. Infelizmente é o que está faltando em nossa escola. A deficiência pedagógica dos professores, ditos leigos, era superada com muito trabalho e comprometimento.
É sabido por todos que a decadência do ensino da escola Manoel de Barros não é algo recente e só percebida agora, é um processo que ano após ano os índices vêm piorando. Agora, não é aceitável que as pessoas que deveriam, pelo menos, ficarem sensibilizados com a situação não estejam nem um pouco preocupados. Isso sim, é o mais grave. Essa apatia é percebida desde a direção da escola, passando pela supervisão e maioria dos professores e funcionários. Tenho sido um crítico ferrenho do faz de conta na escola, mas não adianta, a postura de menosprezo das pessoas que fazem a escola é a mesma, só muda de face.
Todos são sabedores que um planejamento deve ser antecedido de uma avaliação do processo de ensino aprendizagem do bimestre anterior para só depois se definir estratégias de ataque aos problemas detectados com definição clara dos objetivos, metas e ações com seus respectivos responsáveis. Nos últimos dois encontros me recusei a participar desse faz de conta. Participar, para mim, é concordar com os erros constantes. O que mais posso esperar de uma equipe que nem um planejamento consegue realizar na escola?
Para não dizer que não foi feito nada na curta tarde, os professores foram orientados a fazer uma listagem de conteúdos, coisa que já estamos fazendo a muitos e muitos anos sem resultado algum. Nem uma avaliação da reunião com os pais na zona rural foi cogitada, até porque não tivemos a participação de nenhuma supervisora nessas reuniões. Será que a direção da escola, as colegas supervisoras e os próprios professores não percebem que estamos cavando nossa própria sepultura com o rumo que estamos tomando.
Se as coisas continuarem do jeito que está, as colegas supervisoras estão nos concedendo o espaço para questionarmos a necessidade de uma equipe de supervisão na escola. Não vamos sair do buraco que nos encontramos usando métodos e processos pedagógicos atrasados e ineficientes da época do Brasil Colônia.
Para não dizer que não foi feito nada na curta tarde, os professores foram orientados a fazer uma listagem de conteúdos, coisa que já estamos fazendo a muitos e muitos anos sem resultado algum. Nem uma avaliação da reunião com os pais na zona rural foi cogitada, até porque não tivemos a participação de nenhuma supervisora nessas reuniões. Será que a direção da escola, as colegas supervisoras e os próprios professores não percebem que estamos cavando nossa própria sepultura com o rumo que estamos tomando.
Se as coisas continuarem do jeito que está, as colegas supervisoras estão nos concedendo o espaço para questionarmos a necessidade de uma equipe de supervisão na escola. Não vamos sair do buraco que nos encontramos usando métodos e processos pedagógicos atrasados e ineficientes da época do Brasil Colônia.
Esse "planejamento" tem sido tão importante para os professores que a maioria deles não compareceu. No meu caso sai e fiz a tal listagem de conteúdo na minha própria casa. Sabe quantos professores de educação física participaram do “planejamento”? Nenhum. Sabe quantos serão cobrados por isso? Nenhum. A direção da escola não teve nem a preocupação de fazer uma avaliação das reuniões que tivemos com os pais para a maioria dos professores faltosos.
Ter dificuldade técnica de realizar seu trabalho é normal para qualquer profissional e equipe, só não é normal ser omisso diante dos problemas. Disse e repito, conseguiremos o inusitado, piorar o que já somos considerados como piores.
2 comentários:
Nenhuma novidade. Muda as pessoas, mas a péssima educação do nosso pobre município continua a mesma.
Concordo! É como na época da ditadura; mudam os rótulos, mas, os sabores são os mesmos. O mesmo, também acontece aqui, acontece acola e assim por diante. Os Tecnocratas não tem culpa de nada.Só nós é que somos os culpados.Do modo como vai, vai tudo sair pelo ralo e, continuaremos esperando as melhorias na educação do nosso BRASIL.
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