domingo, 6 de maio de 2012

Jogos no Ensino de Matemática

É notório que nossos alunos não suportam mais as aulas que não estimula seu interesse. As aulas expositivas é um massacre às crianças e adolescentes que hoje nascem mergulhados no mundo da internet, redes sociais e games.

Para se tornar útil e atraente a escola deve atender alguns requisitos básicos: a) ser um espaço onde o aluno possa construir conhecimentos e competências, b) oferecer aos seus alunos sólida formação básica, c) formar para ampliar a capacidade de interferência no seu entorno, d) oferecer uma educação que valorize tanto a dúvida como a resposta, e) levar o aluno a compreender o conhecimento como instrumento de comunicação e intervenção no mundo real e f) ser receptiva às mudanças ocorrida no sem entorno e estar preparada para promover transformações em si. Dentre os responsáveis em elaborar e colocar em prática esses requisitos básicos está o professor.

Numa pesquisa de opinião sobre o futuro do ensino superior, uma parcela expressiva de alunos da Universidade de São Paulo - 18% - disse acreditar que o professor tem os dias contados. Não conseguiria sobreviver às novas tecnologias, perdendo a guerra contra as máquinas.

Uma metodologia baseada no copiar, explicar e propor exercícios aos alunos não vai fazer eles a interessar-se pela escola. Muitas notícias de violência na escola são atribuídas ao meio de convívio dos alunos, mas a indisciplina passa, também, pelo desinteresse pela escola.

Não menosprezando as demais, a matemática é uma disciplina de grande importância na formação de um cidadão pensante e ciente de suas responsabilidades perante a sociedade, no entanto, tem a mitos e muitos anos sendo a principal culpada pelos péssimos resultados dos alunos nas avaliações como PISA e IDEB.

A escola precisa rever a forma como ensina e nesse sentido a matemática deve ter uma atenção especial. É nesse momento que o ensino de matemática ganha sua importância, principalmente o uso do jogo. Por meio de atividades com jogos os alunos vão adquirindo autoconfiança, são incentivados a questionar e corrigir suas ações, analisar e comparar pontos de vistas, desenvolver o raciocínio lógico e estimular o agir-pensar.

O texto fala que o professor não deve tanta importância ao ganhador e deve minimizar o caráter competitivo. Nesse ponto discordo. Estamos preparando cidadãos para um mundo extremamente competitivo onde vence os mais preparados. Logo não devemos transparece para nossos alunos que assim como num jogo lúdico a competição existe e haverá um ganhador e um perdedor. Agora, também devemos deixar claro para nossos alunos que com estudo, disciplina e perseverança seremos um vencedor.

As atividades mais estimulantes aos alunos são as desafiadoras, logo o professor que faz uma pergunta e dá a resposta não terá a atenção dos seus alunos.

O jogo cria situações-problema na medida em que o aluno é desafiado. Nessa perspectiva o papel do professor é de observador, organizador, consultor, mediador, interventor e incentivador da aprendizagem.

Nos vários encontros pedagógicos que participo pude ouvir que todos os professores são unanimes de que precisam mudar, no entanto, no dia-dia vemos poucas iniciativas, principalmente na agregação das novas tecnologias nas suas aulas. Por que isso acontece?

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