A falta de autonomia do diretor da Escola Manoel de Barros compromete sua gestão. Em outros tempos os professores eram ouvidos para discutir soluções para certas questões daquela escola, como exemplo, a antecipação ou adiamento de datas próximas a feriados. A teimosia é tanta que mesmo o governo do estado decretando ponto facultativo na segunda-feira (11/10/2010) o município insistiu em continuar como dia letivo.
Como o quadro de professores da escola é formado por professores de Baraúna e Mossoró já sabíamos que o número dos faltosos seria grande. Há informações que nem as escolas particulares de Baraúna funcionaram ontem. O resultado desastroso foi que o turno da manhã funcionou até dez horas faltando sete professores e a tarde até às dezesseis horas com pouco mais da metade dos professores e alunos.
Alguns colegas falaram que foi levada uma proposta de antecipar ou adiar a segunda-feira à direção, mas não foi aceita. Até os assessores mais próximos questionam tanta passividade em relação às determinações da Secretaria Municipal de Educação. Essa indiferença também toma conta dos professores que não se sentem à vontade para conversar com a direção. Mas esse comportamento dos colegas não é de se estranhar, pois quem não levanta a bandeira de melhores salários jamais levantará a da escola.
Essa situação que já vem se repetindo desde o início do ano só acontece porque, assim como a direção da escola, os professores rendem-se as determinações da Secretaria Municipal de Educação sem ao menos questioná-las.
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