Neste dia 16 de setembro haverá uma mobilização nacional na defesa do cumprimento do Piso Nacional dos Professores. Esta informação vem sendo divulgada nos meios de comunicação, mas precisamente na internet, a mais de um mês. No entanto, o Sindserb falhou quando não informou os professores da parada.
Até à tarde da quarta-feira (15/09/2010) apenas os professores do turno vespertino da Escola Manoel de Barros resolveram aderir à parada, menos Reginaldo (este que vos escreve) e Aurivan. O principal motivo da nossa recusa deve-se ao fato da paralização ser motivada apenas pelo descanso de casa. Que vantagem essa paralisação trará? Para o governo municipal parar ou não pouco importa, pois é uma parada nacional. O nível de desmobilização da classe é tão grande que de todas as escolas do município, tudo indica que apenas os professores do turno vespertino da escola irão parar.
Agora, será que se propuséssemos uma parada em outro dia contra o não cumprimento do nosso Plano de Carreira os mesmos professores teriam a mesma disposição? Ou será que não estão satisfeitos da forma como o poder público vem tratando-os?
Eu e mais outros colegas professores (Ednalda, Paulo Sérgio, Aurivan, Agenil e Lairton) gastamos mais de um ano de nossas vidas em reuniões, mobilização da classe, produção de uma proposta de Plano de Carreira do Magistério e negociações com a prefeitura. O que conseguimos foram críticas infundadas de parte dos colegas que se negaram a participar das assembleias, cobrança de artigos inventados pela prefeitura sem nosso conhecimento, inclusive prejudicando até os membros da comissão que elaborou a proposta.
Estarei sempre disposto a fazer parte de qualquer movimento em defesa dos interesses da classe desde que não seja, novamente, usado como bode expiatório.
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