terça-feira, 28 de setembro de 2010

Não cumprimento do Plano de Carreira de Baraúna desmotiva professores a estudar

Fui convidado pela professora Gorete Lúcio a me inscrever no Curso de Prevenção do Uso de Drogas para educadores de escolas públicas oferecido pela Secretaria Nacional de Políticas sobre as Drogas (Senad) e Universidade de Brasília. O curso à distância tem 120 horas de duração e no final será emitido um certificado de conclusão do curso pela UnB. A finalidade do curso é desenvolver programas de prevenção do uso de drogas e de outros comportamentos de riscos no contexto da escola.

Infelizmente o curso tinha vaga limitada e como o número de interessados foi muito grande foi estabelecido critérios de classificação e o primeiro deles era que teria prioridade o educador cuja escola tivesse de 5 a 10 professores inscritos. Telefonei para alguns colegas para se inscreverem, inclusive publique neste blog detalhes da inscrição. Não sei se o fizeram, mas recebi um e-mail me comunicando que o número mínimo de professores exigidos por escola tinha sido insuficiente. Resultado: não fui selecionado.

Como só dependia de está executando projetos de nossa autoria na escola, me inscrevi e fui selecionado para o Curso de Desenvolvimento de Projetos Sociais, oferecido pelo Instituto de Ação Social e Extensão Comunitária e pelo Instituto Anhanguera. Minha convicção de que só dinheiro não resolve o problema da nossa educação fica mais forte com esse fato.

Sem medo de errar, mesmo não sendo o Plano de Carreira do Magistério aprovado pelos profissionais da educação, se o Secretário Municipal de Educação quisesse ele poderia mudar o rumo da educação de Baraúna, no entanto até agora não mostrou vontade de mudar. Antes de sua aprovação o secretário era defensor ferrenho do plano e das medidas que valorizasse os bons e comprometidos profissionais. Se o plano foi aprovado do jeito que ele quis, então por que se nega a cumpri-lo?

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