A Pense (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar) 2009, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostrou que o percentual de alunos de escolas públicas do 9º ano do ensino fundamental que admitiram ter matado escola nos 30 dias anteriores ao levantamento é mais que o dobro do das privadas. No total, 18,5% de todos eles faltaram às aulas sem autorização dos pais.
Segundo a pesquisa, divulgada na última sexta-feira (27), 20,7% dos estudantes da rede pública disseram que haviam matado aula, contra 10,1% dos das particulares. A cidade onde mais os alunos de públicas mataram aula foi Cuiabá (25%), seguido por Recife (24,9%) e Porto Alegre (24,2%). Dentre os da rede privada, as líderes do ranking são Palmas (18,2%), Boa Vista (15,9%) e Cuiabá (14,8%).
No início do ano propomos a implantação da Ficha de Comunicação do Aluno Infrequênte (FICAI) na Escola Municipal de 1º Grau Manoel de Barros, Baraúna-RN com o objetivo de reduzir o número de alunos faltosos. O projeto deve ser executado em parceria com o Conselho Tutelar, pais de alunos e Ministério Público. Segundo o diretor da escola, a maior dificuldade tem sido em sensibilizar o Ministério Público a se integrar ao projeto. Ao procurar o órgão seu representante sugeriu que procurasse apoio em Mossoró, pois Baraúna não tinha condições de atender a solicitação da escola.
Propomos a implantação do Boletim Escola como instrumento eficaz e barato de informação da frequência e médias obtidas pelos alunos aos seus pais. Só funcionou um ano, quando a colega Núbia Bezerra era Secretária Municipal de Educação. Após sua saída o projeto foi abandonado.
Mediante a inércia da escola, o número de alunos evadidos já ultrapassa os índices de 2009. No caso do turno noturno os alunos que desistiram já ultrapassa os 50%.
E, na sua opinião porque isso acontece? Deixe seu Comentário!
Assim caminha a educação do município que duplicou seu IDEB em apenas dois anos!!!
2 comentários:
Quem tem a habilidade de manipular números vai tá preocupado com melhoria de educação? Acorda companheiro!
Muito me admira o comentário do companheiro Anônimo. Você pensa em melhoria através de quais dados? Como pensar em intervir sem dados concretos em mãos? Ficar no achismo e no empirismo não nos leva a lugar algum. Aprenda que uma coisa leva a outra. Para a melhoria, seja do que for, é necessário uma percepção investigativa para a análise do que se pode fazer. Aí então companheiro, a intervenção. É a base de toda e qualquer ciência e de toda e qualquer ação (científica ou não) consciente, justa e inteligente. ACORDA COMPANHEIRO!
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