O Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB é um colegiado, cuja função principal, segundo o art. 24 da MP 339, é proceder ao acompanhamento e controle social sobre a distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do Fundo, no âmbito de cada esfera Municipal, Estadual ou Federal. O Conselho não é uma unidade administrativa do governo, assim, sua ação deve ser independente e, ao mesmo tempo, harmônica com os órgãos da Administração Pública local.
O controle a ser exercido pelo Conselho do FUNDEB é o controle direto da sociedade, por meio do qual se abre a possibilidade de apontar, às demais instâncias, falhas ou irregularidades eventualmente cometidas, para que as autoridades constituídas, no uso de suas prerrogativas legais, adotem as providências que cada caso venha a exigir.
É importante destacar que o trabalho dos Conselheiros do FUNDEB soma-se ao trabalho das tradicionais instâncias de controle e fiscalização da gestão pública. Entretanto, o Conselho do FUNDEB é uma nova instância de controle e de representação social, não devendo, por conseguinte, ser confundido com o controle interno, executado pelo próprio poder executivo, nem com o controle externo, executado pelo Tribunal de Contas na qualidade de órgão auxiliar do poder legislativo, a quem compete a apreciação das contas do executivo.
Este conselho é o espaço criado para permitir a participação ativa da sociedade, tais como:
a) Acompanhar e controlar a distribuição, transferência e aplicação dos recursos do FUNDEB;b) Supervisionar o censo escolar;
c) Elaborar a proposta orçamentária anual, no âmbito de suas respectivas esferas governamentais de atuação;
d) Instruir, com parecer, as prestações de contas a serem apresentadas ao respectivo Tribunal de Contas. O referido parecer deve ser apresentado ao Poder Executivo respectivo em até 30 dias antes do vencimento do prazo para apresentação da prestação de Contas ao Tribunal
d) Instruir, com parecer, as prestações de contas a serem apresentadas ao respectivo Tribunal de Contas. O referido parecer deve ser apresentado ao Poder Executivo respectivo em até 30 dias antes do vencimento do prazo para apresentação da prestação de Contas ao Tribunal
Como o Conselho do Fundeb tem o poder de fiscalizar um orçamento que margeia aos R$ 8 milhões de reais para este ano, a velha prática de burlar a Lei é escolher pessoas desinformadas, boazinhas e/ou beneficiárias do poder público, pois só assim nada se fiscaliza e o conselho passa a ser apenas um legitimador das ações do gestor público. Outra estratégia dos astutos, após a escolha dos conselheiros, é indicar os representantes dos principais cargos como presidentes, secretários e tesoureiros pessoas ligadas ao poder público municipal. Não tivemos conhecimento da escolha de nosso representante e pelo que estamos sabendo foi indicado por quem coordenou o processo.
Consta na Lei 11.494/2007, no artigo 24, § 6º que a presidência do conselho não pode ser exercida pelo representante do governo gestor, tendo em vista que essa situação poderá inibir o bom andamento dos trabalhos.
Sabendo disso os articuladores da "eleição" indicaram um diretor de escola como presidente do conselho. Como a direção de escola é uma indicação política do prefeito, a autonomia desse conselho está totalmente comprometida. Você acha que uma pessoa que assume um cargo de comissão irá fiscalizar e denunciar algum tipo de irregularidade de quem lhe nomeou?
Esse manejo político não é um caso isolado. Se prestarmos um pouco de atenção percebemos que as instituições constituídas com a responsabilidade de fiscalizar e defender os nossos interesses estão todos comprometidos com o poder, ou seja, está tudo dominado. Vivemos numa ditadura disfarçada de democracia.
Enquanto isso a maioria dos desinformados e oportunistas colegas professores dormem em berço esplendido à espera de um salvador da pátria.
Esse manejo político não é um caso isolado. Se prestarmos um pouco de atenção percebemos que as instituições constituídas com a responsabilidade de fiscalizar e defender os nossos interesses estão todos comprometidos com o poder, ou seja, está tudo dominado. Vivemos numa ditadura disfarçada de democracia.
Enquanto isso a maioria dos desinformados e oportunistas colegas professores dormem em berço esplendido à espera de um salvador da pátria.
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