Depois de várias assembleias, reuniões e negociações veio a decepção de uma minoria que lutou heroicamente em prol de uma maioria de professores politicamente alienados. Já trabalhei com pequenos produtores rurais que nunca foi a escola, mas que politicamente são muito mais conscientes do que a maioria dos colegas professores. Talvez porque não devem favores aos políticos e por causa disso são libertos.
No dia 01 de maio do corrente ano tivemos uma reunião de mais de 3 horas com o prefeito de Baraúna e ficou acordado que a prefeitura repassaria 5,5% das perdas salariais em maio e 6,5% de aumento para todos os professores em junho e que uma comissão seria escolhida entre os professores e poder executivo para discutir e propor mudanças no plano de carreira do magistério. Com relação ao aumento de 6,5% o prefeito nos garantiu que se não houvesse nenhum empecilho jurídico acataria nossa proposta.
Após 02 meses procuramos o prefeito e ele nos disse que a prefeitura não tem condições financeiras para cumprir o acordado e pior tem a intenção de modificar o Plano de Carreira do Magistério de acordo com as conveniências da prefeitura. Já provamos que o problema não é falta de dinheiro, mas a falta de prioridade com a educação. Formar o povo não rende voto e sabendo disso os governantes só tem discurso para a educação.
Cada professor tem o salário que merece, muito embora, uma minoria seja prejudicada por uma maioria alienada e covarde. Dias piores virão. Depois não digam que não avisamos.
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