No último dia 24 de abril, os professores de vários Estados fizeram uma parada nacional de 24 horas para cobrar do Supremo Tribunal Federal, governadores e prefeitos o cumprimento da Lei do Piso Nacional para Professores.Professor é um profissional que precisa ser respeitado. Sua capacitação, formação, valorização, e fundamentalmente, sua motivação para ensinar são fatores que fazem a diferença para elevar a qualidade da educação pública no Brasil. Um salário digno é o mínimo que se espera para esses profissionais que têm sob sua responsabilidade o futuro de milhares de estudantes.
O Piso Salarial Nacional além de uma necessidade é uma questão de justiça. Por isso, vamos usar o direito de greve para chamar a atenção dos dirigentes estaduais, municipais e da sociedade para a urgência de sua implementação. O piso é lei e por isso não devemos abrir mão de fazê-la valer.
A Lei do Piso e o Plano de Carreira só serão cumpridos com a mobilização de todos. Pensar que a Lei e o Plano serão cumpridos pelos governante sem cobrança dos professores e seus sindicatos é ser muito ingênuo ou ignorante. Todos os professores se consideram injustiçados pelos baixos salários que recebem, mas na hora de cobrar dos governantes a maioria se esconde.
O valor mínimo que a Lei determina que os estados e municípios paguem aos professores corresponde a dois salários mínimos. Isso não é salário para professor, mais uma vergonha nacional e que mesmo assim é aceito passivamente pela maioria dos professores.
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