sábado, 26 de fevereiro de 2011

Aula com alunos na Escola Manoel de Barros só na terça

Em função do atraso nas obras de reforma da escola e organização do trabalho escolar, aulas com alunos só na terça-feira (1/3). A segunda feira letiva (28/2), será realizada uma reunião administrativa, provavelmente com a presença do Secretário Municipal de Educação Marcos Antônio.

Nessa reunião será apresentado aos professores um resumo do que ficou acordado nas duas semanas pedagógicas e entrega de material de trabalho. Logo depois os professores realizarão seus planejamentos de acordo com os conteúdos selecionados para o currículo da escola.

Todo esse cronograma será realizado nos três turnos.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Piso nacional do professor sobe quase 16% e vai para R$ 1,18 mil

O ministro da Educação, Fernando Haddad, vai divulgar nesta quinta-feira (24) o novo do piso nacional do professor do ensino básico, que terá um reajuste de 15,9%. O valor vai subir de R$ 1.024,67 para R$ 1.187,97.

Pela lei, nenhum professor de nível médio, com jornada de 40 horas semanais, pode ganhar menos que isso. O piso é determinado com base no custo por aluno do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) –atualmente, R$ 1.722,05.

O MEC (Ministério da Educação), no entanto, não tem competência para determinar o reajuste, por problemas na legislação. Haddad deve divulgar amanhã uma espécie de documento-referência para Estados e municípios.

Esse documento também deve regulamentar a transferência de recursos da União para o pagamento do piso mínimo salarial do professor. A exemplo do que acontece com o mínimo a ser investido por aluno, a União complementa o piso naqueles municípios que não têm condição de pagá-lo.

Segundo o presidente da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), Carlos Eduardo Sanches, não havia um caminho que detalhava como os municípios poderiam pedir o dinheiro. Por causa disso, o dinheiro “destinado” ao piso acabou voltando para a conta geral do Fundeb.

Por mais que haja a obrigatoriedade, o piso nacional ainda provoca muitos atritos entre os três níveis de governo. Estados já chegaram a argumentar que a lei que instituiu o valor mínimo é inconstitucional. No Congresso, tramita um projeto que pretende dar ao MEC o poder de regular o aumento.

A docência não é o único ponto de problemas no financiamento da educação básica. Segundo Sanches e especialistas, se não houver “dinheiro novo”, não será possível incluir todas as crianças de 4 a 17 anos, como a lei prevê que aconteça até 2016.
(UOL/Portal Aprendiz)

Nota do Blog
O Plano de Carreira do Magistério Público de Baraúna estabelece que o valor do piso para 30 horas semanais para professor de nível médio é de R$ 849,35. Fazendo a proporção para as 40 horas semanais o valor é equivalente a R$ 1.132,50.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

MEC sugere não reprovar aluno nos três primeiros anos do Fundamental

Não é lei. Apenas uma recomendação, mas tem provocado muita discussão nas escolas de todo o Brasil. Governos, professores, pais e mães avaliam se reprovar os alunos nos primeiros anos do Ensino Fundamental é eficaz

As últimas pesquisas mostram que a evasão escolar – quando a criança sai e não volta mais para a escola – tem aumentado nos primeiros anos de estudo. A aprovação automática ainda divide opiniões. Nessa discussão toda, só existe um consenso: as crianças precisam aprender. O desafio é o que fazer para que elas aprendam. Não reprová-las nos primeiros anos? Alguns educadores e o Ministério da Educação acham que esse pode ser o caminho.

O governo lembra que pesquisas mostram que os alunos que mais abandonam as escolas, desistem de estudar e de aprender são os reprovados nos primeiros anos do Ensino Fundamental. Agora, a decisão sobre o novo sistema vai ser mesmo das escolas, que podem ou não continuar reprovando os alunos.

Irmãos gêmeos, Felipe e Isabela estudam na mesma sala. Aos 6 anos, eles aprenderam a ler e já perceberam que, apesar das semelhanças, cada um tem um ritmo próprio. “Eu leio mais rápido e ele tem dificuldade”, comenta a menina.

Eles estão alfabetizados. Outros colegas vão precisar de mais algum tempo. O aluno que termina o 1º ou o 2º ano do Ensino Fundamental, com 6 ou 7 anos, e ainda tem alguma dificuldade para ler ou escrever precisa repetir a série para aprender? O Ministério da Educação acha que não e recomenda o fim da reprovação nessa fase.

Na década de 1980, de cada 100 crianças 40 repetiam já no primeiro ano. O último levantamento mostra que em 2009 a taxa ficou em 5%, mas o MEC considera muito e quer aprovar todos. A proposta é criar o ciclo de alfabetização em três anos. No segundo ano, o estudante faz uma prova do MEC. Com ela, o professor identifica dificuldades e, se for o caso, define atividades de reforço. No meio do caminho, ninguém perde o ano.

“Nenhuma criança pode terminar o 3º ano sem estar plenamente alfabetizada. As pesquisas mostram que a grande responsável pelo fracasso escolar é a reprovação. Quanto mais precoce a reprovação, maior será o fracasso”, avalia Maria do Pilar Lacerda, secretária de educação básica do Ministério da Educação.

O atraso escolar também seria combatido. Dados do IBGE revelam que, em 2009, só 63% dos alunos concluíram o Ensino Fundamental em dia ou com, no máximo, um ano de atraso. Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e o Distrito Federal já adotaram a medida. Acham que a reprovação no começo da vida escolar só traz prejuízo aos alunos.

“Não faz sentido que uma criança, ao final de um ano, por não ter completado o processo de alfabetização seja obrigada a voltar da estaca zero, como se nada tivesse aprendido no ano anterior”, defende Erasto Fortes, secretário-adjunto de Educação do Distrito Federal.

Professores dizem que a proposta do MEC, em tese, é boa, mas argumentam que falta estrutura para colocá-la em prática.

“Os professores que têm as classes super lotadas, por exemplo, não têm os espaços necessários para que essas crianças possam participar de atividades que visem superar as dificuldades que elas têm”, afirma Roberto Franklin de Leão, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.

“Reprovar é um último recurso extremo. Agora, não é aprovar automaticamente. É garantir que o aluno aprenda. O sistema tem de funcionar acompanhando, avaliando e corrigindo”, observa Ruben Klein, consultor da Fundação Cesgranrio.

A pedagoga Leda Gonçalves de Freitas, da Universidade Católica de Brasília, argumenta que o aluno ó será mesmo alfabetizado no final do ciclo de três anos, como quer o MEC, se houver mudanças em todo o sistema de ensino.

“Nós temos de pensar o conteúdo desse ciclo e o que fazer nesses três anos para que o aluno efetivamente seja aprovado. Se não construirmos essas condições, você só estará adiando um processo de reprovação”, disse a pedagoga.

O Ministério da Educação informou que está investindo também na qualificação de professores, mas escolas superlotadas, professores sem tempo para planejar as aulas, enfim, condições ruins não ajudam nem um pouco na formação dos alunos e desanimam até. (Globo.com, 18/02/11)


(Artigo transcrito da CNTE)

Semana Pedagógica do Manoel de Barros

O horário de início das atividades da Semana Pedagógica da próxima segunda-feira (21/2) será às 7:30 h na própria escola. O horário do restante da semana (22 a 25/2) será discutido e decidido na segunda.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Resultado da seleção para Curso de Licenciatura em Matemática a Distância

A Ufersa publicou em seu site o resultado da seleção para o Curso de Licenciatura em Matemática a Distância. A lista dos nomes dos selecionados está organizada por polo de apoio presencial e os candidatos por ordem alfabética e tipo de ingresso que selecionaram (ENEM ou Plataforma Freire).


Tirinhas - Sala de aula

Tirinha 01


Tirinha 02


Tirinha 03


Tirinha 04

Adequação de horário

Em função da incompatibilidade do horário de alguns professores para participarem das duas Semanas Pedagógica da Escola Manoel de Barros somente no turno matutino, o horário do evento desta quinta-feira (17/2) será de 13:00 às 17:00 horas.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Professores digitais

Quando encontra dificuldade para ajudar o filho na lição de casa, Bill Gates aciona o professor Salman Khan. "Tudo fica fácil", diz Gates, que, nos últimos anos, vem gastando dezenas de milhões de dólares em sua fundação para descobrir novos jeitos de educar. Continue lendo...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Em 2011, o PSPN é R$ 1.597,87

Em 3 de janeiro de 2011 foi publicada, no Diário Oficial da União, Secção 1, páginas 4/5, a Portaria Interministerial nº 1.459, de 30 de dezembro de 2010, a qual estabeleceu o valor anual mínimo nacional por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), referente aos iniciais do ensino fundamental urbano, para 2011, à quantia de R$ 1.722,05.

Em comparação ao valor anual mínimo do Fundeb de 2010 (R$ 1.414,85), o percentual de reajuste foi de 21,71%.

A Lei 11.738, que regulamenta o piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica, estabelece que:

“Art. 5º. O piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica será atualizado, anualmente, no mês de janeiro, a partir do ano de 2009.

Parágrafo único. A atualização de que trata o caput deste artigo será calculada utilizando-se o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido nacionalmente, nos termos da Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007.”

Dada a vigência, sem alteração, da Lei do PSPN- em especial do artigo que trata do reajuste anual - a CNTE orienta a correção dos vencimentos mínimos iniciais das carreiras de magistério, em âmbito dos planos de carreira estaduais e municipais, neste ano de 2011, ao valor de R$ 1.597,87, considerando a aplicação do percentual de 21,71% sobre R$ 1.312,85, praticado em 2010.

(CNTE)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Eleição direta para diretor de escolas públicas

O Projeto de Lei nº 328 de 2005, de autoria do Senador Pedro Simon, acrescenta parágrafo ao art. 14 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. (Dispõe sobre a escolha dos dirigentes escolares).


Ajuste na Semana Pedagógica de Baraúna

No período de 15 a 18 de fevereiro do corrente ano será realizada a Semana Pedagógica do município de Baraúna. No dia 15 o evento será realizado na Câmara de Vereadores e os dias 16, 17 e 18 nas respectivas escolas.

No dia 15 será desenvolvido o tema Práticas Pedagógicas na Educação e de 16 a 18 cada escola ajustará o evento de acordo com suas necessidades. No período de 21 a 25 a Escola Manoel de Barros dará prioridade na elaboração da Matriz Curricular da Escola.

Sexta-feira próxima divulgaremos toda programação neste blog.

Revista TV Escola - Tecnologias na Educação - 3ª Edição - 2011

As novas tecnologias da informação e comunicação chegaram para nos inserir definitivamente na era do trabalho coletivo. A matéria de capa desta edição aborda os programas de formação que estão aí para alinhar a escola com esta dinâmica revolucionária.

A seção Mundo Virtual apresenta o Portal da TV Escola, que disponibiliza online os vídeos exibidos no canal e disponibiliza um leque de propostas para sua utilização em sala de aula. Viajamos pelo Brasil para mostrar as escolas finalistas ao Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar. Em Rondônia, vimos de perto as razões pelas quais as escolas da região se destacam no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Confira o trabalho que vem sendo realizado por professores nas seções Você é o Repórter e Profissão Professor. Quem sabe, na próxima edição, teremos suas contribuições em nossas páginas?! Boa leitura e até a próxima!

(TV Escola)

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Escolas têm até 11 de março para fornecer dados de alunos

As escolas de educação básica deverão lançar a partir de hoje (1º) no Sistema Educacenso as informações sobre movimento e rendimento de cada um de seus alunos no final de 2010. O sistema ficará aberto até 11 de março.

As unidades de ensino terão de informar se o estudante foi aprovado ou não em 2010, se foi transferido ou se abandonou os estudos. O lançamento dos dados pelas escolas deve ser feito no módulo situação do aluno, na página eletrônica do sistema.

O Educacenso é uma radiografia detalhada do sistema educacional brasileiro, com dados individualizados de cada estudante, professor, turma e escola do país, tanto das redes públicas (federal, estaduais e municipais) quanto da rede privada. Todo o levantamento é feito pela internet.

A partir dos dados do Educacenso, é calculado o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e planejada a distribuição de recursos para a alimentação, o transporte escolar e livros didáticos.

Segundo dados do Educacenso 2010, a rede pública perdeu 1.290.220 matrículas de 2009 para 2010. Em 2010 foram registradas 42.458.554 inscrições, enquanto em 2009 o número ficou em 43.748.774. Os dados excluem os números de educação especial.


Agência Brasil/Estadão)

Mec divulga segunda chamada do Sisu; confira

Foi divulgada nesta sexta-feira, dia 4 de fevereiro, a lista dos candidatos aprovados em segunda chamada pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Os estudantes deverão comparecer às instituições de ensino para as quais foram selecionados nos dias 8 e 9 de fevereiro para fazer a matrícula. A relação dos aprovados pode ser conferida aqui.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

MEC deve elaborar ''expectativas de aprendizagem'' para cada série do fundamental

O Ministério da Educação (MEC) deve realizar consultas públicas nacionais para elaborar “expectativas de aprendizagem” para cada série ou bloco do ensino fundamental. A proposta é fixar o que seria ideal que os alunos aprendessem em cada etapa, para que as escolas elaborem seus currículos a partir desse levantamento.

A ideia está prevista nas novas diretrizes nacionais para o ensino fundamental, aprovadas pelo MEC em dezembro do último ano. O documento não traz prazo para realização da consulta pública. A proposta era atualizar as últimas diretrizes, em vigor desde 1998, tomando como ponto de partida o ensino fundamental de nove anos.

“As expectativas de aprendizagem vão dizer o que uma criança tem o direito de aprender em uma determinada etapa”, explica o relator das novas diretrizes, Cesar Callegari, que é membro do Conselho Nacional de Educação (CNE). 

Cada escola fica responsável por determinar se trabalhará as expectativas por séries ou blocos de séries. Ela também fica responsável por elaborar seu currículo, a partir das expectativas de aprendizagem, garantindo a participação dos pais e da comunidade.

“O currículo não é uma receita, mas uma construção coletiva, por isso os pais e a comunidade devem ser protagonistas”, avalia Callegari. “Com isso, podemos quebrar a tendência que o conteúdo dos exames oficiais paute o currículo e inverter essa lógica”.

Apesar de ser prevista uma consulta pública para elaborar as expectativas, as novas diretrizes sugerem que os três primeiros anos do ensino fundamental sejam um ciclo, que não possa ser interrompido. Quando chegar ao terceiro ano, a criança, com então oito anos completos, já deverá estar alfabetizada. 

“Queremos assegurar a alfabetização e o letramento nos três primeiros anos porque é um direito da criança aprender a ler e a escrever nesse período. Isso vai interferir no seu sucesso escolar”, avalia o relator. “Esse ciclo não pode ser interrompido, o que não significa que somos a favor da progressão continuada. O que queremos assegurar é o desenvolvimento natural da aprendizagem para a alfabetização até os oito anos”.


(Sarah Fernandes - Portal Aprendiz)